“Perder um filho é como achar a morte”...
Nunca a frase de um poeta foi tão real...
Verdade fatal, irreversível, cruel, atroz, insuperável.
Quando te vi, meu filho tão triste,
tão só, tão lindo, tão novo, tão maduro,
tão solto, no mundo, diante do vazio
da imensidão do céu azul ao pôr do sol,
à mercê da vida,
entregue aos próprios pensamentos,
fitando novos horizontes,
vislumbrando outros caminhos,
prospectando outras terras,
flertando com as incertas
impossibilidades do futuro,
insólitas conjecturas,
incertezas de um novo mundo;
distante dos braços maternos,
braços que embalaram seus primeiros sonhos...
Sonhos de menino,
que o mantiveram em doces
e enternecidas canções de ninar,
que o acalentaram desde a tenra infância
que o apoiaram em seus primeiros passos...
Que o protegeram, cheios de amor e carinho,
meu coração sangrou.
Rasgou-se em mil pedaços.
Chorou a dor da perda do meu primogênito.
Dor irremediável, surda, pesada, muda.
Filho, nada me separará de você –
nem a distância, nem o tempo,
nem as pessoas, nem a própria vida,
com suas surpresas e incertezas,
nada poderá me afastar de você.
Meu amor me une a ti com amarras eternas
do amor do próprio Deus, o criador.
Nada tirará de mim a beleza de ser sua mãe!
*Rose Leonel
(A frase entre aspas é do jornalista e poeta Giuseppe Ghiaroni)
sexta-feira, 18 de dezembro de 2009
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Lindo seu poema, verdadeiro o entre aspas. Meu Deus, como me comprazo e me contento em ser pai. Pai e mãe, que fraqueza forte...
ResponderExcluirVocê disse muito bem, nem a disância, nem o tempo poderá separar mãe e filho, ainda mais quando unidos no amor de Deus. Parabéns pelo "filhinho". Você escolheu aquilo que é melhor para ele. A saudade, embora faça doer, não pode ser empecilho para o crescimento dele. A história provará isso.
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