terça-feira, 29 de março de 2011

PASÁRGADA, AÍ VOU EU!


Quero ir, como disse o poeta,
Embora pra Pasárgada!
Mas lá, nem queria ser amiga do rei
Bastava morar no palácio dele
Claro, como rainha!
E teria claro, o homem que escolheria
Mas não só nas horas de amor,
Mas no dia-a-dia
Na hora do “vamos ver”
No “a hora é agora”!
Porque na cama, é muito fácil!
Pra isso, nem precisa de Pasárgada
Agora, na vida diária, é o que conta!



Quero ir pra Pasárgada
Lá, quem sabe, vou trabalhar
E  sempre receber
Não vou precisar cobrar
Pois todos vão saber
Que precisam pagar!
Lá, quem sabe,
A gente possa viver
Sem tanto papel
Tanta conta pra pagar
E quem sabe, a burocracia
Seja algo que não exista
E dinheiro, quem sabe até,
Seja dispensável!
Vale somente o reconhecimento
Pelo que com amor
Se faz, com simplicidade e prazer
Pelo simples fato de fazer
O que se gosta!


Vou embora pra Pasárgada
Lá serei mulher do rei
E terei a vida que escolherei!
Mas enquanto o trem não vem
Continuo aqui
Escrevendo e imaginando
Uma vida mais simples
Mais tranqüila, com gente mais sincera,
Menos complicada, mais apaziguadora,
Mais feliz!



 *Rose Leonel

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