segunda-feira, 27 de dezembro de 2021

Verdelírio Barbosa não morreu


 

          Como jornalista, como fã e aprendiz do mestre Verdelírio Barbosa vim dar a notícia que o nosso querido professor de comunicação, grande articulador político e ser humano singular não morreu.

          Me lembro como hoje que no início de minha carreira como jornalista fui recebida de braços abertos na “casa/fábrica” de jornalistas de Maringá, no O Jornal do Povo, sob a batuta do incrível Tatá Cabral e do grande mestre Verdelírio Barbosa.

          No início não foi fácil. Mas eu seguia um sonho: o sonho de ser jornalista. E foi lá que sem o curso de jornalismo, mas trabalhando e aprendendo na prática, fui reconhecida como jornalista provisionada pelo Ministério do Trabalho. Tempos depois fiz o curso de Jornalismo na Faculdade Maringá.

          E ainda no início, eu me recordo de uma matéria, uma homenagem na verdade para Carmem Puzzi, que faleceu inesperadamente, vítima de um trágico acidente na BR-376. Carmem era colunista social do O Jornal do Povo. E me lembro das palavras tão cheias de sincera comoção do nosso querido boss, que dava início a nota do terrível acidente, assegurando que Carmem não teria morrido...  que ficaria pra sempre  viva no coração de quem a conheceu.

          Assim, eu  que venho dar essa notícia agora, sobre você, meu mestre querido!!! Você não morreu! Verdelírio Barbosa estará sempre vivo em nossas recordações. Não só pelo seu trabalho, mas pela pessoa fantástica que era.  Como ele dizia, naquela simpatia toda dele, dono de um sorriso e carisma todo que lhe eram peculiares: “ E aí menina! Se cuida hein!” Era assim... o Verde sendo Verde!

          Hoje sou eu quem digo: “Verde, se cuida menino! Vai com Deus!” Hoje, meu padrinho, meu mestre, dou uma boa notícia (uma coisa rara no jornalismo). A notícia que você, Verdelírio Barbosa está vivo:

 -Verdelírio Barbosa não morreu. Está vivo em nossos corações!

 

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