Às vezes é preciso morrer para poder sobreviver! Precisei me reinventar para continuar a viver. A maior dor pela qual já passei foi romper o cordão umbilical com meu filho. Precisei elaborar o "luto" para me despedir dele quando o vi partir pra outro continente. Sabia que seria melhor pra ele. Embora meu entendimento dizia que era o melhor a fazer, meu coração não suportou. Faço minhas as palavras do poeta italiano: "perder o filho é como achar a morte". Ele foi embora menino e hoje é um homem.
A saudade dele precisei sufocar em uma caixinha, do tamanho de uma pedrinha... Pra resistir e seguir em frente, acalmei meu coração com uma verdade: ele está feliz e a felicidade dele não tem preço!
Daí, pego essa caixinha e vou carregando pela vida... E vivo, um dia após o outro. Só que as vezes, quando passo pelo quarto dele, ou quando meus olhos esbarram (relutantes) em sua foto no aparador do corredor, ou quando vejo sobre a cômoda o porta retratos que ele fez no colégio, ou quando ouço uma risada rasgada e estrondosa parecida com a sua (forte e cheia de vida), ou quando um menino cheinho, de olhinhos pretos e amendoados, cabelos pretos e lisos passa correndo perto de mim, quando vejo seu retrato na parede, ou quando tiro o pó da minha prateleira e meus olhos pousam sobre o bichinho de pelúcia que ele me deu no último Dia das Mães que passou no Brasil, seguro um nó na garganta... A caixinha pesa dentro do coração... Machuca o peito. É impossível segurar as lágrimas que insistem em saltar dos meus olhos.
Mas me lembro que ele está feliz! Limpo o rosto e ergo a cabeça! Afinal de contas, ele está feliz! E é isso o que importa! Aperto a caixinha, empurro pro cantinho do coração... Sigo em frente.
A saudade dele precisei sufocar em uma caixinha, do tamanho de uma pedrinha... Pra resistir e seguir em frente, acalmei meu coração com uma verdade: ele está feliz e a felicidade dele não tem preço!
Daí, pego essa caixinha e vou carregando pela vida... E vivo, um dia após o outro. Só que as vezes, quando passo pelo quarto dele, ou quando meus olhos esbarram (relutantes) em sua foto no aparador do corredor, ou quando vejo sobre a cômoda o porta retratos que ele fez no colégio, ou quando ouço uma risada rasgada e estrondosa parecida com a sua (forte e cheia de vida), ou quando um menino cheinho, de olhinhos pretos e amendoados, cabelos pretos e lisos passa correndo perto de mim, quando vejo seu retrato na parede, ou quando tiro o pó da minha prateleira e meus olhos pousam sobre o bichinho de pelúcia que ele me deu no último Dia das Mães que passou no Brasil, seguro um nó na garganta... A caixinha pesa dentro do coração... Machuca o peito. É impossível segurar as lágrimas que insistem em saltar dos meus olhos.
Mas me lembro que ele está feliz! Limpo o rosto e ergo a cabeça! Afinal de contas, ele está feliz! E é isso o que importa! Aperto a caixinha, empurro pro cantinho do coração... Sigo em frente.
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