domingo, 4 de julho de 2010

PERGUNTAM PRA MIM...

Me perguntam...


Engraçada essa colocação: me perguntam se “agora” sou evangélica! Sabe, mais parece aquela questão que vem impregnada de sentidos maliciosos, cheios de preconceito e ironia, como a seguinte, tão ruim quanto a primeira – “Você é gay?” Não que uma coisa tenha a ver com a outra, necessariamente, mas é até uma questão interessante de se refletir...
Sim, depois de tudo o que passei, de ser vítima de crime na Internet cometido por um ser que foi meu companheiro por quase 4 anos, eu ainda sou evangélica.
Veja, evangélica, crente, protestante, cristã... Não importa muito o termo. A verdade é que meus pais e familiares são pessoas que participaram do processo de fundação de igreja evangélica em São Paulo e depois em Maringá. Meu avô Chateabriand Leonel era presbítero da Igreja Presbiteriana Independente de Maringá, aquela que existe ainda, há 60 anos, na avenida Tiradentes.
Sim, sou uma pessoa criada em berço cristão. Mas sei que todos nós estamos sujeitos a sermos maltratados, a sofrermos, a passarmos por calamidades ou a sermos alvos de crimes, como no caso, fui alvo de um criminoso que se acovardou atrás de um computador para me destruir, só porque não quis ficar com ele...
Mas o que quero dizer é que “o mundo jaz no maligno”. E que o sol nasce para todos na terra e que as chuva cai em todos os lugares, e coisas boas e ruins podem acontecer até nas melhores famílias.
Não se engane: um desastre não ocorre só com o vizinho, só com o outro, pode acontecer com qualquer um... Sendo crente, sendo branco, sendo católico, sendo gay, sendo hetero, sendo apenas vivo, estamos todos sujeitos a sofrermos com a maldade que existe no coração de alguns indivíduos. O importante é que existe um Deus acima de nós, que julga as intenções, que julga os pensamentos e que “traz à luz tudo o que há encoberto” e que é um Justo Juiz.

"Antes eu te conhecia de ouvir falar, mas agora de contigo andar!". Jó 1-17

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