segunda-feira, 27 de junho de 2011

AUMENTA COMPRA AERONAVES PARTICULARES NO BRASIL

Muitos brasileiros estão descobrindo as vantagens de ter sua própria aeronave. Além da mobilidade, o custo pode ser bem menor do que o necessário para fretar rotineiramente. Como muitas vezes a melhor alternativa é começar com uma aeronave usada, o consultor Cássio Polli alerta para os cuidados na compra. Em especial a chamada inspeção de pré-compra, é realizada para detectar eventuais problemas antes do fechamento do negócio.


“A inspeção de pré-compra é comparável ao ato de levar um carro usado a uma oficina de confiança, só que no caso de aeronaves o nível de detalhamento é muito maior”, disse Cássio Polli, diretor da Aerie e consultor na área de compra e venda de aeronaves. Só com a inspeção é possível verificar se tem algum manutenção vencida, acidentes, incidentes e atualizar esses itens ou eventualmente negociar um desconto no valor a ser pago.



Os laudos de pré-compra são emitidos por oficinas homologadas e atribuem responsabilidades ao comprador ou ao vendedor. “Os itens que interferem na aeronavegabilidade ou vencidos são de responsabilidade do vendedor e itens que não comprometem aeronavegabilidade, não vencidos ou estéticos, serão de responsabilidade do comprador, por exemplo”, explica Polli. Por esse motivo, a inspeção nunca deve ser encarada como custo, mas sim como investimento e uma forma de evitar problemas futuros.



Segundo o consultor, o recomendável antes da compra de uma aeronave é fazer uma inspeção visual, física e documental, verificando o plano de manutenção e o mapa de componentes, checar detalhes estruturais, pois podem omitir algum dano, verificar os boletins de serviço para se certificar de que os mandatórios foram cumpridos, diretrizes de aeronavegabilidade etc.



“Do ponto de vista físico, a inspeção deve incluir janelas e pára-brisas, trem de pouso, superfícies de comando, corrosões na fixação de asa e estruturais, , vazamentos de combustível e toalete, cheque de performance, inspeção de motores, etc., finalizando com um voo teste”, disse Polli. O consultor alerta ainda para detalhes de certificação e modificações que podem impedir a regularização da aeronave no Brasil.



Nos sete anos de atividade, a Aerie Aviação Executiva já intermediou mais de 60 operações de compra, venda e importação de aeronaves, com 100% de sucesso, movimentando mais de US$ 100 milhões em negócios diretos.


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Egom Assessoria de Imprensa (27/6/2011)

Jornalistas responsáveis: Marcela Matos/ Silvana Pereira

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