terça-feira, 29 de novembro de 2011

TEMPO


As horas voam...
O relógio, guardião fiel do tempo,
Não perdoa.

Voamos também,
Num instante podemos
Ver nossas vidas escoando
Por entre os dedos...

O cachorro que late a noite,
A mulher que pari na madrugada
Traços de um dia que foi
E de outro que ensaia nascer....


Assim, a vida passa,
Escoa,  ressoa...
Veloz e fugaz....
Num átimo paradoxal
Infinita cadência!



Na brisa volátil
Do tempo implacável
Minha mente se pergunta:
Em que momento pararemos
E tomaremos outra direção?



*Rose Leonel

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