sábado, 29 de maio de 2010

FESTIVAL DE CINEMA & JORNALISMO CULTURAL

Anterior à divulgação dos vencedores da 7ª edição do Festival de Cinema de Maringá, o evento promoveu um debate sobre Jornalismo Cultural. Os convidados que ministraram a discussão foram os jornalistas Marcelo Bulgarelli, que é diretor de jornalismo da RIC/TV, o assessor de comunicação da Viapar, Ericsson Rezende, e jornalista, escritor e diretor da Flamma Comunicações, Rogério Recco. A sala de debate estava praticamente lotada. Foram mais de 150 pessoas que compunham o público que interagiu com os debatedores, sendo a grande maioria formada por universitários de Jornalismo. Desde segunda-feira, às 19h, o Festival sediou debates calorosos relacionados à cultura e contou com a participação de autoridades no assunto. Sobre o debate de hoje (28), o jornalista Ericsson Rezende fez uma crítica pertinente ao jornalismo cultural retratado pelos grandes veículos. “Esse jornalismo que cobre as artes, em geral, está em crise. Precisa ir para o divã para ser analisado, pois é insípido, pequeno e quase inexistente na mídia.” O diretor de jornalismo da RIC/TV, Marcelo Bulgarelli, cutucou a superficialidade e repetição da retratação do jornalismo cultura na imprensa. “A editoria de cultura está muito carente porque prevalece o que se chama ‘jornalismo de agenda’”, que apenas sugere um programa ao leitor na hora de sair de casa. O jornalista e escritor Rogério Recco acredita que a atividade jornalística deve ser remodelada. “O jornalismo se encontra em uma situação de repaginação, em um processo contínuo de mudanças e o novo jornalista deve ser criativo para trazer soluções para essas mudanças.” Após as discussões, foram sorteados alguns exemplares do livro “Clareira Flamejante”, do jornalista Rogério Recco. O coordenador do Festival de Cinema de Maringá, Pery de Canti, assina como produtor executivo do livro.

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